domingo, 23 de novembro de 2008

Interverção no CES

Imagens do trabalho final de Estudo da forma II - 2008



segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Portal concursos de projeto

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Está no ar o portal concursosdeprojeto.org .

O objetivo do portal é a socialização de informações sobre concursos de projeto sob as mais diversas óticas, incluindo debates, pesquisas, artigos, publicações e links diversos. A idéia é reunir informações sobre o tema no Brasil e no panorama internacional, assim como oferecer um espaço para a discussão sobre os concursos de projeto e suas implicações no meio acadêmico, profissional, na administração pública, entre outros potenciais interessados.

O portal aguarda sua visita, seus comentários, sugestões e participação.

coordenação do portal:
Fabiano Sobreira
fabiano.sobreira@gmail.com
www.fabianosobreira.blogspot.com

parceiros institucionais:
docomomo - Brasília

LEAP - École d'architecture - Université de Montréal
Movimento Preservar

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lançamento livro ARQUITETURA CONSTRUTIVISTA - URSS 1917-1936

ARQUITETURA CONSTRUTIVISTA - URSS 1917-1936
autor: VITTORIO DE FEO

Clique aqui para ver um slide show de 34 páginas do livro



"Prefácio


(...) Na Europa desses anos podemos distinguir quatro centros principais cuja influência para esse desenvolvimento foi excepcional, a saber: França, Alemanha, Países Baixos e União Soviética. Porém, enquanto que os três primeiros foram estudados, em profundidade, durante várias décadas - de modo que, praticamente, todos os fatos significativos e desenvolvimentos correspondentes tornaram-se elementos definidores de nossa história corrente -, os progressos arquitetônicos soviéticos, dos anos de 1920, receberam muito menos atenção.


Isso, normalmente, levou a uma subavaliação do papel dos soviéticos na arquitetura do século XX. Pior ainda, nos impediu de alcançar uma visão objetiva de séries inteiras de processos complexos e contraditórios dentro do desenvolvimento dessa nova arquitetura. Não se pode negar a verdade do que Vittorio De Feo escreveu no prefácio do seu livro, publicado em Roma, em 1963, sobre a arquitetura soviética dos anos de 1917-36: 'Um vazio significativo é aqui revelado na história da arquitetura contemporânea, e muitas questões essenciais permanecerão sem resposta até que este vazio seja preenchido.' "


Extraído de: KHAN-MAGOMEDOV, Selim Omarovitch. Pioniere der sowjetischen Architektur. Dresden: VEB Verlag der Kunst, 1983. Pioneers of Soviet Architecture. London: Thames and Hudson, 1987

"Avvertenza dell'autore


(…)


Le iniziative più interessanti. - per limitarsi alla sola Italia, ove tuttavia l'attenzione verso la cultura russa sembra più viva che altrove - sono state quelle del numero monografico di " Casabella " dedicato all'architettura russa dal costruttivismo ad oggi (1962, n. 262) e del volume di Vittorio De Feo URSS Architettura 1917-1936 (Roma 1963) in cui, pure, veniva denunciata come grande lacuna della storiografia artistica moderna la mancata conoscenza della letteratura sul e del costruttivismo. "


Extraído de: QUILICI, Vieri. L'architettura del costruttivismo. Bari: Editori Riuniti, 1969


ALEXANDER SILCHENKOV Projeto sede da Direção da Indústria e Comércio. Maquete, 1928

Notas do Editor e Tradutor

A primeira obra, editada no Ocidente, a tratar, após trinta anos de silêncio e indiferença, da arquitetura russa de vanguarda.

A obra de Vittorio De Feo é citada por todos os historiadores que se dedicaram, após sua iniciativa pioneira, a analisar o fenômeno - gigantesco e vergonhoso vazio da historiografia ocidental - que foi a vanguarda russa e que, em parte, graças à sua corajosa empreitada, é, atualmente, considerada a mais importante contribuição às artes do século XX.

Com emoção e grandeza, Vittorio De Feo retrata a multiplicação incontrolável dos eventos artísticos e culturais que, logo após a revolução bolchevique, invadiriam as praças, ruas, avenidas, carros, bondes e embarcações, nos chamados agit-prop, espalhando-se por todo o país.

O fenômeno, sem paralelo na história da humanidade, transformaria um país fundamentalmente agrário numa potência emergente e, para além dos experimentos estéticos inovadores em todos os campos da arte e arquitetura, lá seriam realizadas as primeiras experiências de industrialização, em larga escala, para a construção de novas cidades.

Tal fato despertaria o interesse imediato dos mais importantes arquitetos e urbanistas do Ocidente que acorreriam para conferir, in loco, estas monumentais realizações e participar dos concursos internacionais lá organizados e, até mesmo, colaborar ativamente como o fizeram Hannes Mayer, Ernest May e Bruno Taut.

Ao romper as fronteiras geográficas, a divulgação das idéias e métodos de ensino do Vkhutemas - instituto que abrigava oito faculdades em sua estrutura físico-pedagógica -, acarretaria, seja através de Malevich ou Lissitzky que deram palestras, publicaram obras e expuseram suas obras na Alemanha seja por meio de Kandinsky ou Moholy Nagy, que lecionaram na Bauhaus aplicando os métodos desenvolvidos no Vkhutemas, no fato, já comprovado pelo historiador Kenneth Frampton, de que, a partir de 1923, graças às correspondências havidas entre Rodchenko e Moholy Nagy, a Bauhaus ficou sob direta influência do Vkhutemas.

Apesar do desfecho trágico das artes e arquitetura soviéticas, com a decretação oficial do fim das vanguardas e a subseqüente imposição do realismo socialista - monstrengo stalinista de inspiração neo-clássica greco-romana, corajosamente narrado por Vittorio De Feo após o silêncio ensurdecedor de trinta anos do establishment e, pasmem, das esquerdas, que também silenciaram apoiando, irresponsavelmente, o que restou de um comunismo degenerado em comuno-fascismo de um dos maiores genocidas da história moderna, haja vista a arte e a arquitetura de idêntico teor ter sido adotada na Alemanha nazi-fascista com o fim da Bauhaus - o legado do período genuinamente comunista acabaria por influenciar e revolucionar, ainda que por via indireta, as artes e a arquitetura do século XX.

Daí a urgência dessa recuperação histórica que, quiçá, venha a ser um passo adiante na gigantesca mas necessária tarefa de reescrever a história das artes e da arquitetura do século XX.

Esta reedição histórica, que preenche outra grave lacuna editorial, no caso, de mais de 40 anos, é absolutamente fidedigna ao texto original de 1963.

Além das imagens originais, totalmente retrabalhadas e ampliadas, acrescentaram-se novas imagens a cores do acervo pessoal do editor e tradutor, num totalmente novo projeto gráfico, nova capa e guardas internas a cores com imagens inéditas enriquecendo e atualizando este valioso registro da história da arquitetura moderna, que teve lugar, nos anos de 1917-1936, na antiga U.R.S.S.

Dirigida a todos os estudantes, arquitetos, historiadores e estudiosos da arte e da arquitetura do século XX.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

CASULO


O Oi Futuro – instituto que conduz as ações de responsabilidade da Oi – e a Vinte Zero Um estão lançando o concurso Casulo, que vai escolher a obra de arte a ser exposta na fachada do prédio do Nave – Núcleo Avançado em Educação. A idéia é revelar jovens talentos, ocupando um espaço urbano inédito para exposição de projetos de arte: os 324 m2 da fachada do Nave, no Rio de Janeiro - Rua Uruguai, 204 – Tijuca – , por onde passam diariamente cerca de 40 mil pessoas. Quem pode participar do Casulo - Concurso de Arte Pública O concurso está aberto a todos os estudantes, artistas ou não, que poderão participar com trabalhos figurativos, abstratos, fotográficos, gráficos ou tipográficos ou qualquer outro tipo de representação visual, criados com a utilização de ferramentas digitais.
Fale com a gente: casulo@oifuturo.org.br