segunda-feira, 28 de abril de 2008

HILAL SAMI HILAL



Seu Sami-Hilal Sami Hilal

MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO
Exposição19 mar - 18 mai 2008 1º andar - Salões Monumental

Com curadoria de Paulo Herkenhoff, exposição que bateu recorde de visitação no Espírito Santo chega ao Rio em março e revela a poética do artista capixaba contida na delicadeza das obras que falam de suas memórias.

A obra de Hilal, construída ao longo de 30 anos, “é uma celebração do fazer”, diz o curador. Caracteriza-se pela leveza das formas, seja nos rendilhados, nascidos do papel elaborado pelo próprio artista a partir de trapos de tecidos, seja nos trabalhos em metal, onde dele retira o peso, transformando-o numa espécie de brocado. Paulo Herkenhoff destaca que a obra de Hilal tem que ser vista como uma poética de construção singular de um discurso de articulação de sentidos específicos. “O artista é o homo faber do símbolo poético. O seu trabalho está impregnado de referências da história da arte, memória psíquica, ação da libido, aspectos teóricos da psicanálise (com especial interesse no pensamento de Lacan), e valores espirituais cristão e islâmico, já que a família Hilal é de origem síria”.

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