UMA EXPERIÊNCIA NA AULA DE CONFORTO AMBIENTAL II
Foi realizado no dia 23/03/2008 o exercício observação incorporada (1) da arquitetura e urbanismo do centro de Juiz de Fora. A experiência é parte integrante da disciplina de Conforto Ambiental II, onde o objetivo é, colher dados de como o “observador”, com os olhos vendados, percebe os diversos ambientes através de um percurso definido. Deste modo, sentidos como o tato, olfato e audição são aguçados, apontando características ambientais relevantes em diversos espaços.
Seguem alguns relatos dos alunos participantes:
“Sensações variadas ocorreram durante o percurso. Surgiram percepções novas, nunca antes notadas...”
“...cheiro foi algo que me incomodou bastante [...] odores que incomodam naturalmente [...] ficaram ainda mais nítidos como cheiros de fumaça, bueiros, frituras...”
“Coisas que para mim estavam à flor da pele, para a guia e a observadora passavam despercebidas”
“ ...a audição foi a grande responsável pelas observações...”
“...ao chegarmos ao parque Halfeld estas impressões (2) se minimizam em função do frescor, dos sons mais dispersos e aconchegantes.”
“ ...a arquitetura muda (3) é uma arquitetura limitada tanto quanto o somos sem um dos nossos sentidos.”
“Com esta experiência fica mais compreensível que a qualidade de vida está diretamente relacionada com as leis da arquitetura e urbanismo, uma vez que estes são responsáveis pela criação, transformação e interpretação dos espaços, envolvendo não somente um sentido, mas todos eles.”
1) Baseados em estudos desenvolvidos pelo Grupo ProLUGAR / Proarq / UFRJ.

Seguem alguns relatos dos alunos participantes:
“Sensações variadas ocorreram durante o percurso. Surgiram percepções novas, nunca antes notadas...”
“...cheiro foi algo que me incomodou bastante [...] odores que incomodam naturalmente [...] ficaram ainda mais nítidos como cheiros de fumaça, bueiros, frituras...”
“Coisas que para mim estavam à flor da pele, para a guia e a observadora passavam despercebidas”
“ ...a audição foi a grande responsável pelas observações...”
“...ao chegarmos ao parque Halfeld estas impressões (2) se minimizam em função do frescor, dos sons mais dispersos e aconchegantes.”
“ ...a arquitetura muda (3) é uma arquitetura limitada tanto quanto o somos sem um dos nossos sentidos.”
“Com esta experiência fica mais compreensível que a qualidade de vida está diretamente relacionada com as leis da arquitetura e urbanismo, uma vez que estes são responsáveis pela criação, transformação e interpretação dos espaços, envolvendo não somente um sentido, mas todos eles.”
1) Baseados em estudos desenvolvidos pelo Grupo ProLUGAR / Proarq / UFRJ.
2)“...insegurança, desconforto com o ruído, desorientação, limitação de movimentos, desequilíbrio, medo de se chocar com algum obstáculo...”
3) Rheingantz, Paulo Afonso. Para evitar a construção de uma paisagem sonora autista, é preciso saber ouvir a arquitetura. Adaptação do texto “Saber ouvir a arquitetura (o ouvido do arquiteto)” originalmente publicado nos anais do III Encontro Nacional e I Encontro Latino-Americado de Conforto no Ambiente Construído, promovido pela ANTAC. Porto Alegre: ANTAC, 1995, p. 737-741.
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